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GREVE
Bancários ampliam paralisação em todos municípios

Data da notícia: 2016-09-21 10:43:41
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(Da Redação) A maioria dos bancários dos municípios rondonienses está com os braços cruzados desde o início deste mês, quando iniciou a paralização nacional. Até o momento, são 114 agências fechados em Rondônia, de um universo de 130 existentes. Um índice de 86% e que se mantém no 14º dia da greve nacional. Fruto, segundo o sindicato da categoria, da postura de desrespeito e arrogância dos banqueiros nas mesas de negociação.

Na avaliação da entidade, essa é uma das mais fortes greves da categoria na história e, ainda assim, os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se mostram dispostos a levar adiante a proposta de rebaixar os salários dos bancários, oferecendo um índice bem abaixo do reivindicado pela categoria e ainda um abono salarial que traria apenas perdas para a carreira do trabalhador, uma política que já foi abolida há muitos anos e que novamente vem sendo proposta de forma intransigente e descabida.

?Desde o dia 9 de agosto, quando entregamos a pauta de reivindicações, foram realizadas oito rodadas de negociações até o momento, e mesmo agora, com duas semanas de greve, os bancos não estão agindo com seriedade e por duas vezes vieram à mesa para dizer ao Comando Nacional dos Bancários que não tinham nenhuma proposta a apresentar.
Uma verdadeira afronta aos trabalhadores que não vão recuar e vão ampliar a luta para dar esse recado aos bancos", afirmou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

Reivindicações

Os bancários rondonienses, unidos aos profissionais em nível nacional, reivindicam o reajuste salarial de 14,78%, que significa 5% de aumento real acima da inflação. PLR de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos. Piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral.

A categoria ainda exige o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários e auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

No setor de segurança, os bancários querem que os bancos realizem planos de prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Por fim, eles cobram a igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). Com informações da Assessoria.

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